em obrigado, Opus Dei
Por Maria Raimunda Marques Ferreira Tomasi
Maria Raimunda foi numerária auxiliar. Casada e com dois filhos, diz que agora sua vida é bem diferente, mas ela conserva a oração pelas pessoas da Obra e o carinho por São Josemaria, a quem conheceu pessoalmente. É grata por tantas coisas que aprendeu no Opus Dei e que lhe ajudam até hoje.

O Opus Dei, o que poderei falar eu sobre o Opus Dei? Uma instituição para pessoas que escolheram o caminho da santidade, procurando, em tudo que se faz, fazer com perfeição e oferecer tudo a Deus. E como para Deus devemos oferecer o melhor de nós, tentamos fazer tudo com muita perfeição.

Nos 13 anos que passei na Obra fundada pelo santo Josemaria Escrivá, aprendi tudo isso. Me sentia muito bem nestes anos que lá passei, trabalhei muito, estudei, e rezei muito. A oração me fazia bem, li muitos livros, inclusive a Bíblia inteira.

Aprendi a refletir, me punha de joelhos diante do Santíssimo Sacramento, na presença do Senhor aprendi a falar da minhas dificuldades para seguir o caminho da santidade. Estar na presença de Deus, como nos ensinou o fundador, foi fundamental em toda minha vida.

O fundador do Opus Dei era um exemplo de santidade, e com o seu amor e o seu carinho nos ensinava como deveríamos nos comportar para chegar à santidade. Em 1974 morando em uma casa chamada Sítio da Aroeira conheci o fundador.

Ainda hoje quando fecho os olhos sinto dentro de mim aquele olhar de um homem de Deus, que penetrava o meu interior, e podia ver em seus olhos que lia o que eu pensava e sentia naquele momento.

Fiz-lhe muitas perguntas e a cada uma me respondeu com muito carinho. Sentia nele um pai, que ama de verdade os seus filhos. Sei que Deus me pedirá conta por tê-lo conhecido, pois ele já era um santo em vida.

Aprendi no Opus Dei o que é ser uma família de verdade, onde não há diferença do rico e do pobre.

Conheci muitas pessoas, e todas elas me ensinaram muito. Poderia dizer aqui nomes de pessoas maravilhosas que me ensinavam muito, me ajudaram muito e entre elas está ainda hoje em minha vida Cidinha. Parece que quando a gente se fala pelo telefone meu dia muda. Até meu esposo comentou que quando a gente se fala eu sou outra pessoa.

Em 1985 saí do Opus Dei, pedi o meu afastamento pois percebi que não tinha vocação. Fui muito bem atendida. Não foi fácil para mim chegar a esta conclusão pois amava muito todas as pessoas que me cercavam e que muito me ajudaram, mas tive de fazê-lo. Chorei muito, me coloquei diante do sacrário e pedi a Deus e a Virgem Maria que me ajudasse a tomar essa decisão.

Uma vez que me recordo fiquei muito doente, tive uma crise muito séria de rins que me deixou de cama uma semana. Como eu fui tratada com carinho! Toda atenção era para minha pessoa e principalmente as orações para que eu ficasse curada. Nunca vou cansar de pedir a Deus por essas pessoas.

Hoje minha vida é bem diferente, me casei, tive dois filhos, uma menina e um menino. Faço de tudo para passar para eles as coisas certas como eu aprendi, lhes ensino o valor da vida, o amor a Deus e a Nossa Senhora, o respeito para com o próximo, e a presença de Deus sempre que eles tenham que tomar uma decisão.

Minha casa hoje traz algumas coisas que aprendi no Opus Dei. Estou muito agradecida ao Opus Dei por tudo que me ensinaram.

Hoje ganho minha vida e ajudo ao meu esposo fazendo o que eu aprendi na Obra. Aprendi a cozinhar, com a Dona Maria Gabriela e a Cidinha, e hoje faço salgadinho para fora. Tenho uma boa freguesia e graças a Deus nunca tive nenhuma reclamação, porque tudo que faço, faço com muito amor, e quando a gente ama o que faz a tendência é aquilo sair perfeito. Meu esposo dá aulas em três escolas e assim a gente vai levando a vida e educando nossos filhos. Diante das dificuldades a gente pede ajuda a Deus e a Virgem Maria e aos nosso santos de devoção, e eles nos socorrem.

Maria Raimunda Marques Ferreira Tomasi

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