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Apresentamos abaixo seis sugestões de livros para esse Natal.

 

 

A caminho de Belém
Dorothy Dohen
A vida é uma jornada a caminho de Belém.

Durante toda a sua vida, o cristão é chamado a preparar a sua alma para o nascimento de Cristo. Apesar de o ter dentro de si pela graça, possuindo-o e sendo possuído por Ele, não pode descansar enquanto Cristo não se tornar completamente seu e ele de Cristo, tal como o era Maria em Belém.

Toda a vida é, pois, uma preparação para ver Cristo na carne, como Maria o viu. O nosso Belém somente será no Céu; só lá havemos de ver o Verbo glorificado na carne, tal como Maria o viu pela primeira vez em Belém, no seu corpo de criança.

Nesta jornada para ver a Deus, todos temos o nosso quinhão de vicissitudes; todos devemos aprender a sofrê-las e a suportá-las. E a todos foram dados os meios para o conseguir: inteligência e vontade, corpo, família, amigos e mesmo inimigos, cuja utilidade é maior do que pensamos, numa palavra, todas as coisas que existem neste mundo que Deus fez, tanto naturais como sobrenaturais. Tudo deve ser acolhido como um tesouro e usado como Deus deseja; tudo é para ser recebido com alegria, como meio para chegar à alegria sem fim.

Mistério do Deus-Homem
Jacques Leclercq
Que pode haver de novo – e de pessoal – no incrível mistério que os cristãos comemoram com estranha naturalidade a cada Natal? Que há nele que possa e deva levar-nos à admiração, ao silêncio agradecido e à adesão transformante? Quem lê os Evangelhos com o coração puro dos que receberam gratuitamente o dom da fé, ou dos que a buscam lealmente, não cabe em si de admiração diante de um Deus que convive com os homens, sendo homem.

Estas considerações de Jacques Leclercq, professor de sociologia da Universidade de Lovaina, pensador lúcido como poucos neste século de brumas, oferecem-nos uma visão renovada do mistério da Encarnação do Verbo. Não no plano da teoria, mas no da vivência cristã. Porque nos mostram que a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade tomou carne, não somente para nos resgatar, reabrindo-nos as portas de acesso a Deus, mas para encarnar-se em cada uma das nossas atitudes e atos. Não somente quando rezamos, mas quando trabalhamos, lutamos, descansamos, sofremos e nos alegramos.

Natal: reunião dos sorrisos
Francisco Faus
“O Natal é o Sorriso de Deus dirigido aos homens, o Sorriso do imenso mistério de Amor e de Alegria, que os anjos anunciaram na noite do nascimento de Jesus. Todos os anos, à medida que o Natal se aproxima, esse Sorriso de Deus começa a insinuar-se no horizonte da nossa alma como um amanhecer que desponta”.

Para ajudar-nos a encontrar esse Sorriso, este caderno foi concebido sob a forma de uma Novena de Natal dialogada, como se fosse uma peça de teatro lido. Por isso, o ideal é que se faça em grupo – numa reunião familiar, numa escola ou comunidade, num grupo de oração… Mas se não pudermos fazer a Novena juntamente com outros, não há nenhum problema, porque os diálogos foram idealizados de tal modo que podem ser também textos de leitura e meditação individual, no silêncio da oração.

O Presépio das crianças
Flávio Sampaio de Paiva
Os singelos presépios que montamos em nossas casas podem e devem servir-nos para meditar o inesgotável mistério do Natal. Ajudam-nos a suprir de maneira imaginativa as escassas referências que os textos evangélicos nos dão, para podermos “ver com os nossos próprios olhos”, com São Francisco de Assis, “como [o Deus humanado] ficou em cima da palha, entre o boi e o burro”.

Os contos de Natal, por sua vez, permitem às crianças penetrar nesses segredos do presépio, e aos mais velhos, voltar a ser crianças. Podem servir-nos assim como um “atalho” para o amável caminho da infância espiritual, tão estimado por muitos grandes santos. Afinal de contas, como conclui um dos personagens dos contos publicados neste caderno, “no céu só há crianças, isto é, pessoas com coração de crianças”.

Os Três Sóis
Antonio Orozco Delclos
“Natal é o tempo em que os cristãos voltam o olhar para a Família que chamamos «Sagrada», porque nela a Virgem Maria dá à luz a Luz do mundo, Deus feito homem. Apesar do elemento singular e extraordinário da virgindade da Mãe, Jesus, Maria e José constituem uma família normal, ou, mais exatamente, a norma para todas as famílias, escola onde todos devemos aprender a ser família.

“A Família de Belém é o reflexo mais puro da Santíssima Trindade, que – não nos cansaremos de repetir com João Paulo II – «não é uma solidão, mas uma família, já que traz em si mesma a paternidade, a filiação e a essência da família, que é o amor». Por isso também se chamou a Jesus, Maria e José «a Trindade da terra». E um dos clássicos castelhanos pôs-lhes o título de «os Três Sóis»”.

É assim, transitando do divino para o humano e do humano para o divino, que Antonio Orozco, nos oferece nestas páginas um conjunto de reflexões apropriadas para a época do Natal. Mais do que reflexão, trata-se na verdade de uma oração pessoal dirigida aos “Três Sóis”, que pode servir-nos para pautar a nossa própria oração.

 

O Mistério do Natal
São João de Ávila
Estas três alocuções sobre o Natal desentranham o sentido profundo do nascimento de Cristo que, “sem falar, nos ensina e, inerme, nos resgata”. Dirigidas à gente do povo, lançam mão dos exemplos e imagens mais cotidianos para explicar os mistérios que cercam a vinda a este mundo dAquele que é o Desejado de todas as gentes, o Deus de Majestade que se faz Menino para nos ser acessível, o Santo que se envolve nos paninhos do homem pecador. Num itinerário simples, que cobre o Advento, o Natal e a Epifania, aprenderemos a procurar o Senhor, a encontrá-lo em Belém, nos braços da santíssima Donzela, e a entregar-nos a Ele.

(fonte: www.quadrante.com.br)

 

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