em Evangelho do dia

Então será semelhante o Reino dos Céus a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. Cinco delas eram loucas e cinco prudentes. 3 As loucas, tomando as lâmpadas, não tomaram  consigo azeite. 4As prudentes, porém, tomaram azeite nas almotolias, junta­mente com as lâmpadas. 5Ora, como o esposo tardasse, começaram todas a cabecear e adormeceram. 6À meia-noite, ouviu-se um clamor: « Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro». 7Então todas aquelas virgens se levantaram e aprontaram as lâmpadas. 8As loucas, porém, disseram às prudentes: «Dai-nos do vosso azeite, que as nossas lâmpadas estão a apagar-se». 9Responderam as prudentes: «Não seja caso que não chegue para nós e para vós, ide antes comprá-lo aos vendeiros ». 10Enquanto o iam comprar, chegou o esposo. As que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta. 11Por fim, chegam também as outras virgens e dizem: «Senhor, Senhor, abre-nos!» 12Mas ele respondeu: «Em verdade vos digo que não vos conheço». 13Portanto, vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora.

Comentário

1-13. O ensinamento principal da parábola é a exortação à vigilância: na prática é ter a luz da fé, que se mantém viva com o azeite da caridade. Entre os Hebreus as bodas celebravam-se em casa do pai da desposada. As virgens são as jovens não casadas, damas de honra da noiva, que esperam em casa desta a vinda do esposo. A atenção da parábola centra-se na atitude que se deve adoptar até à chegada do esposo. Com efeito, não é suficiente saber-se dentro do Reino, a Igreja, mas é preciso estar vigilantes e prevenir com boas obras a vinda de Cristo.

Essa vigilância há-de ser contínua, perseverante, porque contínuo é o ataque do demônio que, «como leão rugidor, vagueia à busca de quem devorar» (1Pet 5, 8). «Vela com ó coração, vela com a fé, com a caridade, com as obras (…); prepara as lâmpadas, cuida de que não se apaguem (…), alimenta-as com o azeite interior de uma recta consciência; permanece unido ao Esposo pelo Amor, para que Ele te introduza na sala do banquete, onde a tua lâmpada nunca se extinguira» (S. Agostinho, Sermo 93).

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