em Evangelho do dia

41Quando Se aproximou, ao ver a cidade, chorou sobre ela, 42dizendo: Se neste dia tivesses conhecido, tu também, os trâmites da paz! Mas não; foram vedados a teus olhos. 43É que virão dias para ti, em que os teus inimigos hão-de levantar um entrincheiramento à tua volta, te hão-de cercar e apertar de todos os lados; 44hão-de esma­gar-te contra o solo, bem como a teus filhos dentro de ti, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, por não teres reconhecido o tempo em que foste visitada.

Comentário

41-44. Quando a comitiva chega a um lugar donde se domina a cidade, a sua alegria vê-se perturbada pelo ines­perado pranto de Jesus. O Senhor explica a razão da Sua dor ao profetizar a destruição da Cidade Santa que Ele tanto amava: não ficará pedra sobre pedra e os seus moradores serão esmagados, profecia que se cumpriu no ano 70, quando Tito arrasou a cidade e destruiu o Templo.

No desenvolvimento dos acontecimentos históricos cum­pre-se um castigo: Jerusalém não conheceu a visita que lhe foi feita, isto é, permaneceu insensível diante da vinda salvadora do Redentor. Jesus teve para os judeus um amor de predilecção: foram os primeiros a receber a pregação do Evangelho (cfr Mt 10,5-6); a eles dedicou o Senhor o Seu ministério (cfr Mt 15,24). Tinha mostrado com a Sua palavra e os Seus milagres que era o Filho de Deus e o Messias anunciado nas Escrituras. Não obstante, os judeus despre­zaram a graça que o Senhor vinha trazer-lhes: os dirigentes da nação judaica arrastaram o povo até pedir a crucifixão.

Jesus visita-nos a cada um de nós, vem como o nosso Salvador, ensina-nos por meio da pregação da Igreja, dá-nos o Seu perdão e a Sua graça nos Sacramentos. Não devemos rejeitar o Senhor, não devemos permanecer insensíveis à Sua visita.

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