em Evangelho do dia

7Qual de vós, que tenha um criado a lavrar ou a guardar gado, lhe dirá, quando ele entrar do campo: «Vem cá depressa e põe-te à mesa.»? 8Não lhe dirá antes: «Prepara-me o jantar e cinge-te para me servires, enquanto eu como e bebo; depois disso é que tu hás-de comer e beber»? 9Irá agradecer ao criado por ter feito o que lhe tora mandado? 10Assim, vós também, quando tiverdes feito tudo o que se vos mandou, dizei: «Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer.» 

Comentário


7-10. Jesus não aprova esse tratamento abusivo e arbitrário do amo, mas serve-Se de uma realidade muito quotidiana para as gentes que O escutavam, e ilustra assim qual deve ser a disposição da criatura diante do seu Criador: desde a nossa própria existência até à bem-aventurança eterna que nos é prometida, tudo procede de Deus como um imenso presente. Daí que o homem sempre esteja em dívida com o Senhor, e por mais que faça no Seu serviço as suas acções não passam de ser uma pobre correspondência aos dons divinos. O orgulho diante de Deus não tem sentido numa criatura. O que aqui nos inculca Jesus vemo-lo feito realidade na Virgem Maria, que respondeu diante do anúncio divino: «Eis a escrava do Senhor» (Lc 1,38).

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