em Evangelho do dia

35Disse-lhes Jesus: Eu sou o Pão da Vida: aquele que vem a Mim nunca terá fome, e aquele que acredita em Mim nunca terá sede. 36 No entanto, Eu bem vos disse: Vós vedes-Me, e não acreditais.37 Tudo o que o Pai Me dá há-de vir a Mim, e aquele que vem a Mim não o hei-de repelir,38 porque desci do Céu, não para fazer a Minha vontade, mas a vontade d’Aquele que Me enviou. 39 Ora é esta a vontade d’Aquele que Me enviou: que daquilo que Me deu, Eu nada perca, mas o ressuscite no último dia. 40 De facto, é esta a vontade de Meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e acredita n’Ele tenha a vida eterna; e Eu ressuscitá-lo-ei no último dia.

Comentário

35. Ir a Jesus é crer n'Ele, porque do Senhor aproximamo-nos pela fé. Com a imagem da comida e da bebida expressa Jesus que Ele é quem realmente sacia todas as nobres aspirações do homem: «Que bela é a nossa Fé Católica! — Dá solução a todas as nossas ansiedades, e aquieta o entendimento, e enche de esperança o coração» (Caminho, n.° 582).

37-40. Jesus revela com clareza que Ele é o Enviado do Pai. Já antes o tinha anunciado São João Baptista (Ioh3,33-36), e o próprio Jesus o afirmou no diálogo com Nicodemos (Ioh3,17-21) e o proclamou diante dos Judeus em Jerusalém (Ioh 5,20-30). Visto que Jesus é o enviado do Pai, o pão da vida que desceu do Céu para dar a vida ao mundo, todo aquele que acreditar n'Ele tem a vida eterna, pois a Vontade de Deus é que todos se salvem por meio de Jesus Cristo. Nas palavras de Jesus estão contidos três mistérios: 1) o da fé em Jesus Cristo, que é ir a Jesus aceitando os Seus milagres (sinais) e as Suas palavras; 2) o da ressurreição dos crentes, que se inicia nesta vida pela fé e se cumprirá plenamente no Céu; 3) o da predestinação, que é o desígnio da Vontade de nosso Pai do Céu, de que todos os homens possam salvar-se. Estas palavras solenes do Senhor enchem de esperança o crente.

Santo Agostinho, comentando os vv 37 e 38, exalta o valor da humildade de Jesus, modelo perfeito da humildade do cristão, ao não querer fazer a Sua vontade, mas a do Pai que O enviou: «Que mistério há aqui tão grande! (…). Eu
vim humilde, Eu vim ensinar a humildade; Eu sou o mestre da humildade. Aquele que vem a Mim, incorpora-se a Mim; aquele que vem a Mim torna-se humilde, e aquele que adere a Mim será humilde, porque não faz a sua
vontade, mas a de Deus» (In Ioann. Evang., 25,15 e 16).

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