em Evangelho do dia

E principiou a falar-lhes em parábolas: Um homem plantou uma vinha; rodeou-a com uma cerca, cavou um lagar e levantou uma torre. Depois arrendou-a a uns lavradores e partiu para longe. 2A seu tempo mandou um servo aos lavradores, para receber deles parte dos frutos da vinha. 3Mas eles pegaram nele, espancaram-no e mandaram-no embora de mãos vazias. 4Tornou a mandar-lhes outro servo, mas também a ele lhe partiram a cabeça e o cobriram de injúrias. 5Mandou ainda outro. A este mataram-no. Depois muitos outros, e eles a uns espancaram-nos e a outros mataram-nos. Tinha ainda um, o filho estremecido. 6Man-dou-lho, por último, dizendo: «Hão-de respeitar o meu filho». 7Mas aqueles lavradores disseram uns para os outros: «Este é o herdeiro! Vamos matá-lo, e será nossa a herança». 8E, sem mais, pegaram nele, mataram-no e lançaram-no fora da vinha. 9Que fará o dono da vinha? Há-de vir e exterminar aqueles lavradores, e a vinha dá-la-á a outros. 10Nunca lestes esta Escritura:

A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser pedra angular:

11 isto é obra do Senhor e é maravilha a nossos olhos?

12E eles queriam prendê-Lo, mas tiveram medo do povo, pois tinham compreendido que para eles propusera a parábola. E, deixando-O, retiraram-se.

Comentário

1-12. Nesta parábola está compendiada de um modo impressionante a História da Salvação. Jesus serve-Se para expor o mistério da Sua Morte redentora de umas das mais belas alegorias do AT: a chamada «canção da vinha», com que Isaías (5, 1-7) profetizava a ingratidão de Israel diante dos favores de Deus. Jesus, sobre a base do texto de Isaías, revela-nos a paciência de Deus, que manda um depois de outro, os Seus mensageiros, os profetas do AT, para terminar enviando, diz o texto, o «filho estremecido», o próprio/Jesus que os vinhateiros matariam. Esta expressão, com que o próprio Deus no Baptismo (1, 11) e na Transfiguração (9, 7) tinha designado Cristo, indica a divindade de Jesus, que é a pedra angular da salvação, rejeitada pelos que edificam sobre o seu egoísmo e a sua soberba. Para os judeus que escutaram esta parábola dos lábios de Jesus, o sentido deve ter-lhes parecido inequívoco. Os dirigentes de Israel, com efeito, «tinham compreendido que para eles propusera a parábola» (v. 12) e constituía o cumprimento do profetizado por Isaías. Cfr a nota a Mt 21,33-46.

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