Quando tinha 17 anos, e cursava o terceiro ano do colegial em Curitiba (PR), uma colega de turma convidou-me para assistir uma meditação de final de tarde na Obra.
Não sabia o que ela queria dizer quando se referia a Obra. Todavia me explicou detalhadamente, não entendi muito, mas como sempre fui curiosa, aceitei o convite.
Fiquei encantada com a proposta de santidade nas atividades diárias. Como estava me preparando para o vestibular, comecei a marcar o meu tempo de estudo na minha agenda, sempre oferecendo a Deus por alguma intenção especial.
Entre as moradoras do Centro, conheci uma pessoa que me acompanhava no meu crescimento espiritual, que me orientava e me auxilia em tudo. Minha mãe a chamava de “anjo da guarda”, pois segundo ela, meu “anjo da guarda”, sempre estava comigo nos momentos que eu mais precisava.
Passei no meu 1o. vestibular (Farmácia da UFPR) e continuei freqüentando a Obra por mais quatro anos.
Infelizmente, quando comecei o meu Mestrado, acabei me afastando lentamente da Obra.
Hoje tenho 43 anos, uma família, dois filhos lindos que procuro educar dentro dos princípios do cristianismo.
Quero agradecer por toda a formação que recebi na Obra, e independente de não freqüentar mais a Obra, sempre a defendo quando ouço falar contra o Opus Dei.
Digo isso, porque nos cinco anos que freqüentei, nunca ninguém desrespeitou minha liberdade de escolha.
Um grande abraço a todos.
Angelita Mara de Souza
Farmacêutica Industrial e Doutora em Ciências Bioquímicas