em Evangelho do dia

10Estava Jesus um sábado a ensinar em uma das sinagogas. 11Encontrava-se Ia uma mulher com um espírito, que a tornava enferma havia dezoito anos: andava recurvada e não podia de todo endireitar-se. 12Ao vê-la, Jesus chamou-a e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade, 13E impôs-lhe as mãos. Ela endireitou-se imediatamente e começou a dar glória a Deus.

14Mas o chefe da sinagoga, tomando a palavra, indignado por Jesus ter curado ao sábado, pôs-se a dizer à multidão: Seis dias há em que se deve trabalhar. Vinde, pois, curar-vos nesses dias e não em dia de sábado. 15Respondeu-lhe o Senhor, dizendo: Hipócritas! Não solta cada um de vós, ao sábado, o seu boi, o seu jumento, da manjedoira, para o levar a beber? 16E esta, que é filha de Abraão, e Satanás prendera há já dezoito anos, não devia libertar-se desse jugo em dia de sábado? 17Enquanto assim falava, iam ficando envergonhados todos os Seus adversários, e a multidão inteira alegrava-se com todas as maravilhas que Ele realizava.

Comentário

14-17. Como de costume o Senhor foi à sinagoga em dia de Sábado. Ao observar a presença daquela mulher, doente há tantos anos, Jesus exerce o Seu poder e a Sua misericórdia com ela e cura-a. A reacção da gente simples é de entusiasmo e de agradecimento. Mas o chefe da sinagoga, zeloso em aparência pela observância do sábado prescrita na Lei (cfr Ex 20,8; 31,14; Lev 19,3-30), reprova publicamente o Salvador. Jesus censura com energia a interpretação torcida da Lei que faz o chefe da sinagoga e põe em relevo a necessidade da misericórdia e da compreensão, que é o que agrada a Deus (cfr Os 6,6; lac 2,13).

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