em Evangelho do dia

21Nem todo o que Me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas o que faz a vontade de Meu Pai que está nos Céus. 22Muitos hão-de dizer-Me naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em Teu nome e em Teu nome expulsamos demônios e em Teu nome fizemos muitos milagres? 23Então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci, apartai-vos de Mim, obreiros da iniquidade.

24Todo aquele, pois, que ouve estas Minhas palavras  e  as  põe  em  prática,  é semelhante a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. 25E caiu a chuva, e vieram os rios, e sopraram os ventos, e precipitaram-se contra aquela casa, mas ela não desabou porque estava fundada sobre a rocha. 26E todo o que ouve estas Minhas palavras e não as põe em prática é semelhante a um homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. 27E caiu a chuva e vieram os rios, e sopraram os ventos, e precipitaram-se contra aquela casa, e ela desabou, e a sua ruína foi grande.

28E aconteceu que, quando Jesus terminou este discurso, a multidão estava maravilhada por causa da Sua doutrina, 29porque os ensinava como quem tinha autoridade e não como os seus Escribas e Fariseus.

Comentário

  1. «Naquele dia»: Fórmula técnica na linguagem da Bíblia para designar o dia do Juízo do Senhor ou Juízo Final.
  2. «Lhes direi abertamente»: A frase equivaleria a «então eu pronunciarei a sua sentença». Com efeito, a passagem refere-se ao juízo dos homens que há-de fazer Jesus Cristo. O texto sagrado emprega um verbo que expressa a proclamação pública de uma verdade. Como neste caso quem proclama é Jesus Cristo, tal proclamação é a sentença judicial.

24-27. Estes versículos constituem como que a face positiva do passo anterior. Quem se esforça por levar à prática os ensinamentos de Jesus, ainda que venham as tribulações pessoais, ou períodos de confusão na vida da Igreja, ou se veja rodeado do erro, permanecerá forte na fé, como o homem sábio que edifica a sua casa sobre rocha.

Além disso, para permanecer fortes nos momentos difíceis é necessário, nos tempos de bonança, aceitar com boa cara as pequenas contrariedades, ser delicados no trato com Deus e com os outros, e cumprir com fidelidade e abnegação os próprios deveres de estado. Deste modo se vão lançando os fundamentos, fortalecendo a construção e reparando as fendas que se possam produzir.

28-29. O povo que escutava Jesus percebeu com clareza a diferença radical que havia entre o modo de ensinar dos escribas e fariseus, e a segurança e serenidade com que Jesus Cristo expunha a Sua doutrina. As palavras do Senhor nunca são afectadas de insegurança, nem apresentam dúvida, nem expõem uma mera opinião. Jesus falava com domínio absoluto da verdade e com conhecimento perfeito do verdadeiro sentido da Lei e dos Profetas; mais ainda, não poucas vezes falava no Seu próprio nome (cfr Mt 5,22.28.32.38.44), e com a própria autoridade de Deus (cfr Mc 2, 10; Mt 28, 18). Tudo isso conferia uma singular força e autoridade às Suas palavras, como jamais se tinha ouvido em Israel (cfr Lc 19, 48; Ioh 7, 46).

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