em Evangelho do dia

39Ficai sabendo isto: Se o dono da casa tivesse sabido a que hora viria o ladrão, não teria deixado arrombar a casa. ‘”Preparai-vos vós, também, porque na hora em que menos pensais é que vem o Filho do homem.

41Disse-Lhe Pedro: Senhor, é para nós que dizes essa parábola, ou para todos? ^Respondeu o Senhor: Quem será então o administrador fiel e prudente que o senhor porá à frente do seu pessoal, para dar, a seu tempo, a ração alimentar? 43Feliz daquele servo a quem o senhor, quando vier, assim achar fazendo. ‘”Digo-vos, na verdade, que o porá à frente de todos os seus bens. 45Mas, se aquele servo disser de si para consigo: «tarda em vir o meu senhor», e começar a bater em criados e criadas, a comer, a beber e a embriagar-se, 46o senhor daquele servo chegará em dia que não espera e a hora que não sabe; então pô-lo-á de parte e fá-lo-á partilhar a sorte dos infiéis.47Aquele servo que, sabendo o que o senhor queria, o não tiver preparado ou não tiver cumprido a vontade dele, levará muitas vergastadas. 48Aquele, porém, que não tiver sabido, mas tiver feito coisas que mereçam vergastadas, levará algumas. A todo aquele a quem muito foi dado muito será exigido, e àquele a quem muito se entregou mais se pedirá.


Comentário

  1. Deus quis ocultar o momento da morte de cada um e do fim do mundo. Imediatamente depois da morte, todo o homem comparece para o juízo particular: «Assim, está estabelecido que os homens morram uma só vez; e depois disto, o juízo» (Heb 9,27). Do mesmo modo, no fim do mundo terá lugar o juízo universal.

41-48. Depois da exortação do Senhor à vigilância, Pedro faz uma pergunta (v.41) cuja resposta é a chave para compreender esta parábola. Por um lado, Jesus insiste no imprevisível do momento em que Deus nos há-de chamar para dar contas; por outro, precisamente como resposta à pergunta de Pedro, Nosso Senhor explica que o seu ensinamento se dirige a todos. Deus pedirá contas a cada um segundo as suas circunstâncias pessoais: todo o homem tem nesta vida uma missão para cumprir; dela teremos de responder diante do tribunal divino e seremos julgados segundo os frutos, abundantes ou escassos, que tenhamos dado.

«Mas, como não sabemos o dia nem a hora, é preciso que, segundo a recomendação do Senhor, vigiemos continuamente, a fim de que no termo da nossa vida sobre a terra, que é só uma (cfr Heb 9,27), mereçamos entrar com Ele para o banquete de núpcias e ser contados entre os eleitos (cfr Mt 25,31-46), e não sejamos lançados, como servos maus e preguiçosos (cfr Mt 25,26), no fogo eterno (cfr Mt 25,41)» (Lumen gentium, n. 48).

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