em Evangelho do dia

Entrou outra vez na sinagoga. Achava-se lá um homem que tinha uma das mãos ressequida. 2E eles estavam-No observando, para ver se o curava ao sábado, com intento de O acusarem. 3Então diz ao homem que tinha a mão seca: Levanta-te e vem para o meio. 4Depois pergunta-lhes: É lícito, em dia de sábado, fazer bem, ou fazer mal? Salvar uma vida, ou tirá-la? Mas eles calaram-se. 5E Jesus, lançando sobre eles um olhar de indignação, contristado por ver aqueles corações tão calejados, diz ao homem: Estende a mão. Ele estendeu-a, e a mão ficou curada. 6Os Fariseus, porém, saindo dali, reuniram imediatamente conselho com os Herodianos contra Ele, para O matarem.


Comentário

  1. Os evangelistas falam-nos várias vezes do olhar de Jesus (p. ex. ao jovem rico: Mc 10,21; a São Pedro: Lc 22, 61; etc.). Esta é a única vez em que se alude à indignação no olhar de Nosso Senhor, provocada pela hipocrisia que foi indicada no v. 2.
  2. Os fariseus eram os dirigentes espirituais do judaísmo e os herodianos os partidários do regime de Herodes, com o qual tinham prosperado política e economicamente. Opunham-se uns aos outros e não conviviam, mas juntos vão fazer s causa comum contra Jesus. Os fariseus tentam fazê-Lo desaparecer porque O consideram como um perigoso inovador. A ocasião mais imediata pôde ser que tinha perdoado os pecados (Mc 2, 1 ss.) e interpretado com toda a autoridade o preceito do sábado (Mc 3, 2); querem também acabar com Jesus porque consideram que Ele, com o Seu proceder, os desprestigiou ao curar o homem que tinha a mão seca. Os herodianos, por seu lado, desprezavam o tom sobrenatural e escatológico da mensagem de Cristo, já que eles esperavam um Messias meramente político e temporal.
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