em Evangelho do dia

16Quando entardeceu, desceram os discípulos ao mar 17e, subindo para um barco, puseram-se a caminho para o outro lado do mar, em direcção a Cafarnaum. Já estava a escurecer e ainda Jesus não tinha ido ter com eles; 18e, como soprasse forte ventania, o mar ia-se encrespando. 19Quando eles tinham uns vinte e cinco ou trinta estádios de avanço, veem Jesus a andar sobre o mar e a aproximar-Se do barco; e tiveram medo. 20Mas Ele diz-lhes: Sou Eu, não tenhais medo! 21Quiseram então recebê-Lo no barco, e logo o barco chegou à terra para onde iam.

Comentário

16-21. Parece que os discípulos estavam desconcertados porque tinha escurecido, o mar ia-se agitando, e Jesus não chegava. Contudo, o Senhor não os abandona, mas quando já tinham remado uns cinco quilômetros, Jesus chega inesperadamente andando sobre as águas para robustecer a sua fé ainda débil (cfr as notas a Mt 14,22-23 e a Mc 6,48.52).

Ao meditar este episódio, a tradição cristã viu na barca uma figura da Igreja, que terá de suportar muitas dificuldades e à qual o Senhor prometeu a Sua assistência ao longo dos séculos (cfr Mt 28,20); por isso a Igreja permanecerá firme e segura para sempre. São Tomás de Aquino comenta: «Aquele vento é figura das tentações e da perseguição que padecerá a Igreja por falta de amor. Porque, como diz Santo Agostinho, quando se esfria o amor, aumentam as ondas e a nave soçobra. Contudo, o vento, a tempestade, as ondas e as trevas não conseguirão que a nave se afaste do seu rumo e fique destroçada» (Comentário sobre S. João, ad loc.)

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