em Evangelho do dia

46Veio-lhes então este pensamento: qual deles seria o maior? 47Mas Jesus, que conhe­cia o íntimo pensar deles, tomou um menino, colocou-o junto de Si 48e disse-lhes: Quem acolher em Meu nome este menino é a Mim que acolhe; e quem Me acolher acolhe Aquele que Me enviou, pois quem for o mais pequeno entre vós todos, esse é que é grande!

49João tomou a palavra e disse: Mestre, nós vimos alguém a expulsar Demônios em Teu nome e impedimo-lo, porque não anda connosco. 50Respondeu-lhe Jesus: Não impeçais, pois quem não é contra vós é a vosso favor.

Comentário

46-48. Jesus toma uma criança nos Seus braços para a oferecer como exemplo aos Apóstolos e corrigir as ambições demasiado humanas que tinham então no seu coração. Nos Apóstolos ensinou-nos a todos nós, corrigindo a nossa inclinação para buscar o que nos torna importantes, adultos. «Não queiras ser grande. — Criança, criança sempre, ainda que morras de velho. — Quando um menino tropeça e cai, ninguém estranha…; seu pai apressa-se a levantá-lo.

«Quando quem tropeça e cai é adulto, o primeiro movi­mento é de riso. — Às vezes, passado esse primeiro ímpeto, o ridículo cede o lugar à piedade. — Mas os adultos têm de se levantar sozinhos.

«A tua triste experiência quotidiana está cheia de tro­peços e quedas. Que seria de ti se não fosses cada vez mais pequeno?

«Não queiras ser grande, mas menino. Para que, quando tropeçares, te levante a mão de teu Pai-Deus» (Caminho, n° 870).

49-50. O Senhor corrige a atitude exclusivista e intole­rante dos Apóstolos. São Paulo tinha aprendido esta lição e por isso pode exclamar quando está na sua prisão romana: «É verdade que há alguns que pregam Cristo por espírito de inveja e de rivalidade, enquanto outros o fazem com boa intenção. (…) Mas, que importa? Desde que, de qualquer modo, Cristo seja anunciado, quer seja por algum pretexto quer por um verdadeiro zelo, alegro-me e alegrar-me-ei sempre» (Phil 1,15.18). «Alegra-te quando vires que outros trabalham em bons campos de apostolado. — E pede, para eles, graça de Deus abundante e correspondência a essa graça.

«Depois, tu — segue o teu caminho; persuade-te de que não tens outro» (Caminho, n° 965).

 

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