em Evangelho do dia

18Um dia em que os discípulos de João e os dos Fariseus jejuavam, vêm e dizem-Lhe: Porque é que os discípulos de João e os discípulos dos Fariseus jejuam e os Teus discípulos não jejuam? 19Disse-lhes Jesus: Porventura podem os convidados das bodas jejuar enquanto está com eles o esposo? Enquanto têm consigo o esposo não podem jejuar. 20Dias virão em que o esposo lhes será tirado, e então jejuarão naquele dia.2INin­guém cose um remendo de pano não pisoado num vestido velho, senão o conserto novo puxa pelo velho, e o rasgão torna-se ainda maior. 22Como também ninguém deita vinho novo em odres velhos; aliás o vinho arre­bentará os odres, e perde-se o vinho e os odres. Para vinho novo, odres novos.

Comentário

18-22. A resposta de Cristo declara, a propósito de/um caso particular, as relações entre o Antigo e o Novo Testa­mento. No Antigo o Esposo ainda não tinha chegado, no Novo está presente em Cristo. Com Ele começam os tempos mes­siânicos, uma época nova e diferente da anterior. O jejum dos judeus, portanto, deve ser entendido, dentro do conjunto das suas observâncias religiosas, como preparação de todo o povo para a vinda do Messias. Cristo mostra a diferença entre o espírito que Ele traz e o do judaísmo daquela época. Este espírito novo não será uma peça acrescentada ao velho, mas um princípio vivificante dos ensinamentos perenes da antiga Revelação. A novidade do Evangelho, tal como o vinho novo, não cabe nos moldes da Lei antiga.

Mas este passo diz algo mais: para receber a nova doutrina de Cristo é preciso que os homens se renovem por dentro e, por conseguinte, se desprendam das rotinas de uma vida anquilosada. Cfr a nota a Mt 9,14-17.

19-20. Jesus Cristo designa-Se no v. 19 como o Esposo (cfr também Lc 12, 35-36; Mt 25,1-13; Ioh 3,29), cumprindo assim o que tinham dito os profetas relativamente às relações

Deus com o Seu povo (cfr Os 2, 18-22; Is 54, 5 ss.). Os Apóstolos são os companheiros do Esposo nas núpcias, convidados a participar com Ele no banquete nupcial, na alegria do Reino dos Céus (cfr Mt 22,1-14).

No v. 20 Jesus Cristo anuncia que o Esposo lhes será arrebatado: é a primeira alusão que faz Jesus à Sua Paixão e Morte (cfr Mc 8, 31; Ioh 2,19; 3,14). A visão de alegria e dor, que encontramos nestes dois versículos, ajuda-nos a compreender também a condição humana enquanto caminhamos na terra.

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