em Evangelho do dia

Em seguida ia caminhando por cidades e aldeias, a pregar e a anunciar a Boa Nova do Reino de Deus. 2Andavam com Ele os doze e algumas mulheres, que tinham sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, que era chamada de Magdala e de quem tinham saído sete Demônios, 3Joana, mulher de Cuzá, adminis­trador de Herodes, Susana e muitas outras, que os serviam com os seus haveres.

Comentário

1-3. Em várias ocasiões nos fala o Evangelho de mulheres que acompanhavam o Senhor. São Lucas recolhe aqui o nome de três: Maria, chamada Madalena, a quem Cristo ressuscitado aparece junto do sepulcro (Ioh 20,11-18: Mc 16,9); Joana, de posição remediada, que se encontra também entre as que acorrem ao sepulcro na manhã da Ressurreição (Lc 24,10) e Susana, da qual não temos ne­nhuma outra notícia no Evangelho. A missão destas mulheres consistia em ajudar com os seus bens e com o seu trabalho a Jesus e aos discípulos. Deste modo correspondiam com agradecimento aos benefícios que tinham recebido de Cristo, e cooperavam na tarefa apostólica.

Na Igreja a mulher e o homem gozam de igual dignidade. Dentro desta dignidade comum há na mulher, sem dúvida, características peculiares que se hão-de reflectir necessa­riamente no seu papel dentro da Igreja: «Todos os baptizados — homens e mulheres — participam igualmente da comum dignidade, liberdade e responsabilidade dos filhos de Deus (…). A mulher é chamada a levar à família, à sociedade civil, à Igreja, alguma coisa de característico, que lhe é próprio e que só ela pode dar: a sua delicada ternura, a sua generosidade incansável, o seu amor ao concreto, a sua agudeza de engenho, a sua capacidade de intuição, a sua piedade profunda e simples, a sua tenacidade… A femini­lidade não é autêntica se não reconhece a formosura dessa contribuição insubstituível e não a incorpora na própria vida» (Temas Actuais do Cristianismo, nos 14 e 87).

O Evangelho põe em realce a generosidade das santas mulheres. E formoso pensar que o Senhor quis apoiar-Se nesta caridade, e que elas souberam corresponder-Lhe com um desprendimento tão delicado e generoso, que provoca na mulher cristã «uma santa inveja, cheia de eficácia» (cfr Caminho, n°981).

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