em Evangelho do dia

33Seu pai e Sua mãe estavam admirados com as coisas que d’Ele se diziam. 34Simeão abençoou-os e disse a Maria, Sua mãe: Olha que Ele está aqui para a queda e o ressurgi­mento de muitos em Israel e para ser sinal de contradição — 35uma espada te há-de traspassar a tua própria alma — a fim de se revelarem os pensamentos de muitos espí­ritos.

Comentário

34-35. Depois de os abençoar, Simeão, movido pelo Espírito Santo, profetiza de novo sobre o futuro do Menino e  de Sua Mãe. As palavras de Simeão tornaram-se mais claras para nós ao cumprirem-se na Vida e na Morte do Senhor.

Jesus, que veio para a salvação de todos os homens, não obstante, será sinal de contradição porque alguns obstinar-se-ão em rejeitá-Lo, e para estes Jesus será a sua ruína. Para outros, porém, ao aceitá-Lo com fé, Jesus será a sua salvação, livrando-os do pecado nesta vida e ressuscitando-os para a vida eterna.

As palavras dirigidas à Santíssima Virgem anunciam que Maria teria de estar intimamente unida à obra redentora do seu Filho. A espada de que fala Simeão expressa a participação de Maria nos sofrimentos do Filho; é uma dor inenarrável, que traspassa a alma. O Senhor sofreu na Cruz pelos nossos pecados; também são os pecados de cada um de nós que forjaram a espada de dor da nossa Mãe. Por conseguinte, temos um dever de desagravo não só com Deus, mas também com a Sua Mãe, que é igualmente nossa Mãe. As últimas palavras da profecia, «a fim de se revelarem os pensamentos de muitos espíritos», enlaçam com o v. 34: na aceitação ou rejeição de Cristo manifesta-se a rectidão ou a perversão dos corações.

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