em Evangelho do dia

Tendo ido, a um sábado, a casa de um dos principais dos Fariseus tomar uma refeição, Ia estavam estes a observa-Lo de perto.

7Notando, então, como escolhiam os primeiros lugares, propôs uma parábola aos convivas, dizendo-lhes: 8Quando alguém te convidar para um banquete nupcial, não ocupes o primeiro lugar, não tenha sido, por ele, convidado um mais digno do que tu, 9e venha quem te convidou a ti e ao outro e te diga: «dá o lugar a este»: passarias então a ocupar, envergonhado, o último lugar. 10Mas, quando fores convidado, vai pôr-te no último lugar, e assim, quando vier o que te con­vidou, dir-te-á: «Amigo, chega-te mais para cima». Ficarás então honrado aos olhos de todos os que estiverem contigo à mesa; 11por­que todo aquele que se exalta será humilhado, e o que se humilha será exaltado.

Comentário

1-6. O fanatismo é sempre mau. Com frequência leva à obcecação, a negar, como neste caso, os princípios mais elementares de caridade e de justiça, e inclusive de mero humanitarismo. Não podemos ser fanáticos de nada. Nem mesmo do mais sagrado.

  1. A humildade é tão necessária para a salvação que Jesus aproveita qualquer circunstância para o pôr em relevo. Aqui serve-se das atitudes que observa entre os assistentes àquele banquete para insistir de novo que no banquete celeste é Deus quem nos designa o lugar. «A consciência da grandeza da dignidade humana — de um modo eminente e inefável, pois fomos, pela acção da graça, constituídos filhos de Deus — é no cristão uma só coisa com a humildade, visto que não são as nossas forças que nos salvam e nos dão a vida, mas o favor divino. É uma verdade que nunca se pode esquecer» (Cristo que passa, n° 133).
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