em Evangelho do dia

54E foi para a sua terra. Ali ensinava na sinagoga, de modo que eles, admirados, diziam: Donde a Este tal sabedoria e tais milagres? – 55Não é Ele o filho do carpinteiro? Não se chama Sua Mãe Maria, e Seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? 56E as Suas irmãs não vivem todas entre nós? Donde Lhe vieram, pois, todas estas coisas?

57E escandalizavam-se d’Ele. Jesus, porém, disse-lhes: O profeta não é desconsiderado senão na sua terra e entre os seus. 58E não fez ali muitos milagres, por causa da sua incredulidade.

 

Comentário

53-58. A estranheza das gentes de Nazaré em parte talvez se explique pela dificuldade que o homem experimenta em reconhecer o extraordinário e o sobrenatural naqueles com quem conviveu familiarmente. Daí o provérbio «ninguém é profeta na sua terra». À estranheza juntava-se, nos vizinhos de Nazaré, a inveja: Donde lhe vem esta sabedoria? Quem é este mais que nós? Eles não conheciam o mistério da conceição sobrenatural de Jesus. A estranheza e a inveja levam-nos a escandalizar-se, a desprezá-Lo e a não crer n’Ele: « veio para o que era Seu, e os Seus não O acolheram» (Ioh 1,11).

«Filho do carpinteiro»: É o único lugar do Evangelho onde aparece a profissão de São José — em Mc 6,3, carpinteiro é aplicado ao próprio Jesus —. Provavelmente era o carpinteiro que na aldeia de Nazaré realizava muito diversos tipos de ofícios manuais: tanto forjava ferro como construía móveis ou alfaias agrícolas.

Sobre a explicação de «irmãos de Jesus» veja-se a nota a Mt 12,46-47.

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